Nutrição e Saúde da Mulher: como atingir a sua melhor versão.

Nutrição e Saúde da Mulher: Emagrecimento Saudável e Duradouro

Bem-vinda à nutrição e saúde da mulher: emagrecimento saudável e duradouro, onde, de forma leve e simples, você tem o poder de cultivar bem-estar a longo prazo e alcançar a sua melhor versão. Em meio à agitação da vida moderna, é essencial compreender que a jornada para um emagrecimento saudável vai muito além de simples restrições alimentares.

Assim, você está prestes a embarcar em uma parceria entre o seu corpo e os alimentos, nutrindo não apenas a sua forma física, mas também a vitalidade interior. Neste blog informativo, de forma descomplicada, exploraremos estratégias para que você alcance seus objetivos de forma duradoura, sem recorrer a soluções rápidas e temporárias.

Além disso, você vai entender os segredos de uma alimentação nutritiva, adaptada às suas necessidades específicas como mulher. E, de maneira suave, mostrar como isso se traduzirá não apenas na perda de peso, mas na conquista de uma vitalidade que ressoa em todos os aspectos da sua vida.

Focaremos em dois tópicos principais: SOP – Síndrome do Ovário Policístico e Endometriose.

Saúde da Mulher : SOP – Síndrome do Ovário Policístico

A princípio, a síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, categorizada como um distúrbio que provoca alterações hormonais nas mulheres, alterando a fisiologia reprodutiva e seu metabolismo de forma grave e assim a nutrição e saúde da mulher.

Além disso, essa patologia de etiologia multifatorial é uma das principais causas de infertilidade feminina mundialmente. Ao passo que entre 5% e 13% das mulheres em idade reprodutiva, a SOP é considerada uma doença endocrinológica complexa, já que causa distúrbios hormonais que culminam com uma alta produção do hormônio masculino (testosterona).

O que causa a SOP?

Acima de tudo, as causas da SOP ainda estão sendo pesquisadas, e alguns estudos dão indícios de possíveis gatilhos para o desenvolvimento da síndrome, como:

1. Genética: estudos apontam para os genes herdados como uma das causas. Em um deles, foi identificado que 25% das mulheres analisadas com SOP têm mães com a doença.
2. Resistência à insulina: além de transportar a glicose, a insulina também é importante para a produção de testosterona. Ou seja, quando há resistência, a produção de insulina aumenta e promove um desequilíbrio capaz de parar a liberação de óvulos e desregular o ciclo menstrual. Alguns estudos identificaram que mulheres com SOP descobrem a resistência à insulina.
3. Inflamação: um corpo inflamado também produz insulina além do necessário, ocasionando o processo citado no item anterior. Vale lembrar que a inflamação pode se dar por diferentes questões, como genética, estresse e obesidade.

Quais são os Sintomas da SOP?

• Irregularidades menstruais:

Ciclos menstruais irregulares e imprevisíveis podem ser frustrantes e causar ansiedade em relação à fertilidade e ao planejamento da vida pessoal.

• Resistência à insulina:

A ação desse hormônio, de transportar a glicose do sangue para o interior das células, está diminuída. Isso faz com que a glicose se acumule no sangue, dando origem a uma diabetes.

• Hiperandrogenismo:

Aumento dos níveis de hormônios masculinos no corpo da mulher.

• Oscilações de peso:

A dificuldade em manter um peso saudável ou perder peso pode impactar a imagem corporal, afetando a autoconfiança e a autoaceitação.

• Emocionais:

Os desequilíbrios hormonais associados à SOP podem causar flutuações de humor, ansiedade, depressão e alterações na libido, afetando o bem-estar emocional e a qualidade de vida.

• Infertilidade ou dificuldade em engravidar:

Muitas mulheres com SOP enfrentam obstáculos na concepção e podem sentir a angústia de não conseguir realizar o sonho de ter um filho.

• Sintomas físicos desconfortáveis:

Dor pélvica, desconforto abdominal, inchaço, acne e aumento de pelos exógenos são alguns dos sintomas físicos que podem causar desconforto e impacto emocional.

• Distúrbios alimentares:

Alguns pacientes podem desenvolver uma relação complicada com a comida, experimentando compulsão alimentar, de maneira idêntica à restrição excessiva ou sentimento de culpa em relação à alimentação.

• Impacto nas relações pessoais:

As dificuldades em engravidar, os sintomas físicos e emocionais podem afetar as relações íntimas e interpessoais, assim como desafios na vida conjugal e familiar.

• Sentimentos de isolamento e incompreensão:

A SOP é uma condição complexa e muitas vezes incompreendida, assim podendo levar os pacientes a se sentirem desamparados em relação ao seu diagnóstico e aos desafios que enfrentam.

• Preocupações com a saúde a longo prazo:

A SOP está associada a um maior risco de desenvolver condições de saúde a longo prazo, por exemplo: diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e câncer de endométrio; o que pode gerar ansiedade em relação ao futuro.

• Pressões sociais e expectativas culturais:

As expectativas sociais em relação à fertilidade, aparência física e papel da mulher na sociedade podem acrescentar uma camada adicional de pressão e angústia às mulheres com SOP.

Os 4 pilares para o tratamento da SOP?

• Alimentação adequada: dieta anti-inflamatória, com baixa carga glicémica e muitos fitoquímicos.

  • Opte por alimentos que não causem picos rápidos de açúcar no sangue, assim como grãos integrais, legumes, frutas frescas e proteínas magras.

• Atividade física:

  • A atividade física regular pode auxiliar no controle do peso, na regulação dos hormônios e na melhora da sensibilidade à insulina. Por isso, tenha uma rotina de atividade física adequada.

• Qualidade do sono:

  • A insônia e sono não reparador aumentam os radicais livres, que irão causar inflamação nos ovários, impedindo a ovulação. Assim, tenha uma rotina de sono adequada.

• Gerenciamento do estresse:

  • O estresse pode agravar os sintomas da síndrome dos ovários policísticos. Por isso, busque técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, meditação profunda e hobbies que proporcionem prazer e tranquilidade.

Saúde da Mulher : A chave para enfrentar a endometriose com resiliência e bem-estar

A endometriose é caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio, fora do útero, principalmente no peritônio pélvico, ovários e septo retovaginal . A Endometriose é uma doença dependente de Estrogênio (hormônio sexual feminino). Estrogênio é o principal motor para formação e aumento da Endometriose.

A Endometriose afeta 6 a10% das mulheres em idade reprodutiva. Além disso, estima-se que mulheres com endometriose perdem 10h de trabalho semanalmente, como também atrapalha o desempenho social, afetivo, profissional, acadêmico e potencial econômico de mulheres afetadas por ela.

Além disso, estudos mostram que mulheres acometidas com endometriose, possuem maior quantidade de bactérias patogênicas no intestino. A disbiose no trato genital ou no microbioma intestinal pode estar associada à endometriose.

Fatores de Risco

• Obstrução do fluxo menstrual.
• Exposição prolongada ao estrogênio endógeno (por exemplo, por causa da menarca precoce, menopausa tardia ou obesidade);
• Exposição à toxinas ambientais.
• Menor peso ao nascer.
• Glúten e Açúcar
• Consumo de carne vermelha e gorduras trans, por exemplo, está associada a um aumento do risco de endometriose confirmada por laparoscopia.
• Tabagismo materno durante a gravidez.
• Milho, feijões, ervilhas, crucíferas – sintomas intestinais.
• Bisfenol A, Pesticidas organoclorados, Ftalatos.

Fatores de Proteção

• Frutas vermelhas.
• Frutas cítricas com cascas e bagaço.
• Vegetais folhosos de cor verde escuro.
• Restrição calórica
• Dietas sem glúten.
• Ômega 3.
• Vitamina E.
• Vitaminas do complexo B.
• Cúrcuma
• Cálcio.
• Vitamina D.

Portanto, a endometriose é uma patologia que pode limitar a vida social e se não for tratada, como também a maternidade. A Alimentação pode ajudar diminuir a dor e a inflamação, te entregando novamente a vida social e emocional.

“A comida que você ingere pode ser a forma mais segura e poderosa de remédio ou a forma mais lenta de veneno. “ Ann Wigmore